quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A TODOS....


Umas boas festas. Feliz Natal, muita comida, bebida e por aí fora. Cuidado com o colestrol e com as operações STOP. Beijinhos e abraços!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ONE CITY


E BUM... o S. Jorge encheu como provavelmente não enchia há muito tempo. Foi a estreia do "One city" do Nicolau Von Rupp, um filme documentário que mais uma vez veio "quebrar" com o que se costuma fazer por cá. Sim, tem surfistas a falar mas não com aquela dicção terrivel a que estamos habituados e também para variar estão a dizer algo interessante. A fotografia do filme está muito bonita e o filme bem encadeado. São 20 e poucos minutos que passam rápido e quando isso acontece é sempre bom sinal. Bom sinal é também quando vemos 900 pessoas a irem ao S. Jorge verem um filme do surf e esgotarem os bilhetes, não é normal isso acontecer nem mesmo aquando da realização do SAL, o que é uma pena. Não nos podemos esquecer que atrás de um grande surfista, ou está uma grande mulher (que aposto que está) ou um grande manager que fez isto tudo andar para a frente. Neste caso sei que o Miguel Moura tem a responsabilidade de ter enchido o S. Jorge, congrats bro!! Espero sinceramente que este documentário seja um abre olhos aos surfistas e aos video makers. Nós queremos histórias e bem contadas!! Pessoal já não há saco para clips de surf com música por baixo e voz off que apetece desligar na hora, entendam isso por favor :) Parabéns ao Nic, aos realizadores e ao Miguel Moura. pic: roubada ao Nic

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ADEUS SACA

Após 7 anos a correr a primeira liga do campeonato do mundo de surf, parece que chegou a hora do Saca se retirar, ou de não se conseguir requalificar. Foram de certeza 7 anos de uma intensidade que nem nos deve passar pela cabeça. Criticado por uns, amado por outros, uma coisa é certa, o Saca abriu a porta de um caminho que provavelmente nenhum português vai conseguir percorrer nos anos mais próximos. Talvez me engane e o Kikas, o Vasco e o Nicolau o vão percorrer mais cedo do que esperamos, mas... Eu fui dos que critiquei o surf do Saca várias vezes, irritava-me ver ondas com cutbacks do principio ao fim, irritava-me que ele não tentasse evoluir mais, que não tivesse um surf mais progressivo em certas ocasiões. Irritava-me principalmente quando ele tinhas aquelas atitudes de fazer manguitos e mandar vir com toda a gente, quando afinal de contas eu só o queria a ver dar o litro dentro de água. Criticas à parte, sempre reconheci e reconheço que ele tem um valor que poucos têm. A tenacidade, a força de vontade dele foram sempre enormes. Levou o nome de Portugal para fora, inspirou surfistas mais novos e mais velhos, fez-nos ficar colados ao ecran do monitor noites a fio. Foi com o Saca que fiz o meu primeiro grande artigo e a primeira capa na Onfire, não fosse ele ter entrado aquele dia na Cave e hoje as coisas poderiam ser bem diferentes. Vou ter saudades de ver a bandeira protuguesa num WCT, mas a verdade é que as prioridades na nossa vida vão-se alterando e acredito que a prioridade do Saca depois de quase 20 anos a competir seja outra. Da minha parte, enquanto fotógrafo e surfista, Obrigado!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A FEIRA POPULAR


Este fim de semana, resolvi dar um pulinho à nova feira Popular. Tinha-a sobrevoado sábado e bateu aquela nostalgia de revisitar um sitio mitico de Lisboa. Até chegar à porta tudo bem, as luzes estavam lá, via-se a roda quase gigante a rodar e o que prometia ser uma noite à antiga revelou-se uma decepção. Decepção não pela noite mas pela feira em si. Há não sei quantos anos desmancharam a Feira Popular, não sei porquê mas devia andar a fazer comichão a alguém ($$$), tudo bem que era um sitio meio javardolas e mal arranjado, mas tinha alegria para dar e vender e era sempre uma boa opção para jantaradas com os amigos. Hoje em dia, acho que só abre no mês de Dezembro e Janeiro, com um terço do tamanho que tinha. As casas que existiam foram todas demolidas e qualquer parecença com o que era é mesmo feito com muito imaginação. Há meia dúzia de carroceis, alguns de antigamente, existe uma barraca para comer, os carrinhos de choque e de resto qualquer feira de aldeola dá um grande baile a esta. É triste porque mataram um espaço que era "nosso" para ali fazerem zero. 300 dias por ano aquilo está ao abandono e para assim ser mais valia continuar como estava. No entanto, há coisas que não mudam, a chungaria continua a comparecer em peso, principalmente nos carrinhos de choque e as pessoas que vendem os bilhetes parece que pararam no tempo e acordaram outra vez com as mesmas roupas e tudo. Fora isso, tudo mudou e para pior. Valeu o teste à nova lente fuji 35mm 1.4 e ter-me lembrado de todos os bons momentos que lá passei. Outra coisa engraçada, foi ter ido com uma miuda de 12 anos que nunca tinha ouvido falar na Feira Popular, ela gostou... Mas não lhe consegui explicar o significado tão grande que aquilo tinha para nós. E é assim, aos poucos vamos perdendo as coisas que tão felizes nos fizeram.