segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MAOMÉ


Muito se tem discutido se se deve gozar ou não com a religião, nomeadamente com os fanáticos dos muçulmanos. Eu sinceramente acho que se pode gozar com tudo, agora entre o poder e o dever vai uma grande distância. Pessoalmente preferia que gozassem com a igreja católica, que fizessem caricaturas e filmes de padres a assediarem criancinhas. primeiro porque estávamos a gozar com nós próprios. Segundo porque a Igreja católica goza de um estatuto de superioridade que francamente já me mete nojo. Terceiro, porque embora todos os fanáticos religiosos sejam loucos, poucos são tão crueis, desiquilibrados e intransigentes como os muçulmanos. A minha opinião é que não é proibido, mas não se deveria fazer. Não se ganha absolutamente nada em provocar este tipo de conflitos, até porque eles nunca vão ter poder de encaixe para acharem piada a isto. São culturas diferentes, que infelizmente além de se dever respeitar, deve-se ter medo, muito medo. Que o diga o relaizador deste filme, que em vez ganhar um oscar ou algo que se pareça, ganhou um bilhete de fugitivo, e cheira-me que para a vida toda (que na verdade pode acabar daqui a nada).

2 comentários:

JV disse...

Ou seja, gozemos com os católicos porque são tolerantes, têm poder de encaixe e mostram-se razoáveis na aceitação das críticas. Como ousam ser assim?! Por isso, porrada neles! Que tristeza de comentário André! Justificas o medo como razão para a passividade crítica,, acusas de superioridade "nojenta" quem aceita ser criticado (como se na base da agressividade islãmica não estivesse subjacente o mesmo sentimento de verdade absoluta que os católicos exibem)... nefim. Podias ter pensado melhor antes de escreveres isto.

André carvalho disse...

Bem joão, acho que não percebeste.
Eu acho que se deve e pode-se brincar com tudo, não tem a ver com poder de encaixe. Simplesmente há guerras que acho que não vale a pena comprar.
Com os países islâmicos eu acho que não vale a pena... Além de que os estamos a criticar mas não vivemos lá, aliás eu estou-me a cagar para o que eles fazem, quanto mais distância deles melhor