segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O FIM DO PAPEL?


Há quem defenda a teoria que os tablets, smartphones, e até a própria internet vão matar as publicações em papel.
Eu sou um bocadinho mais céptico.
Não acredito de todo que isso vá acontecer (até porque iria para o desemprego), acredito sim que há coisas que vão perder importância para as novas tecnologias, como é o caso dos jornais diários e tudo o que envolve informação na hora.
Eu por exemplo, não me imagino sem a minha colecção de revistas e livros, sejam de fotografia, de jornalismo, de surf, de histórias.
Não me imagino a ler no ipad na praia, ou numa rede algures por baixo de um alpendre.
Sou sentimentalista demais para trocar um livro por um ficheiro pdf. E apercebi-me ainda mais disso este fim de semana. Ao tirar da estante um livro de Dostoevsky, "O Jogador", reparei que nas primeiras páginas estava uma assinatura. Era "apenas" a assinatura do meu avô, e dizia "feira do livro de Lisboa - 1943". São 68 anos de livro, com a marca do meu avô materno. Ainda há quem ache que a tecnologia é tudo?? eu não!
Longa vida ao papel, e acreditem que hei-de ter netos a verem fotografias minhas impressas:)

1 comentário:

Antes Prefiro disse...

não podia concordar mais! tenho pc, portátil e smartphone e todos os meus textos nascem no papel. é onde as minhas palavras se sentem em casa. :)